Reabilitação pós-entorses: por que não basta esperar passar?

05/09/2025

Reabilitação pós-entorses por que não basta esperar passar

Uma entorse pode parecer “coisa simples”, mas a verdade é que reabilitação pós-entorses não é opcional. Confiar apenas no repouso ou “esperar passar” aumenta o risco de dor persistente, instabilidade articular e novas lesões. Com um tratamento pós-entorse estruturado e acompanhamento fisioterapêutico, a recuperação é mais rápida, segura e duradoura. Neste guia, você vai entender os riscos de não tratar, como funcionam os protocolos modernos (como o P.O.L.I.C.E.) e por que a DDC Fisioterapia é uma aliada essencial nesse processo.

Entendendo a entorse: tipos, gravidade e riscos de não tratar

O que é uma entorse e como acontece

A entorse é uma lesão que afeta os ligamentos responsáveis por dar estabilidade às articulações. Ela ocorre quando esses tecidos são submetidos a movimentos bruscos ou exagerados, como torções, inversões ou eversões que ultrapassam o limite fisiológico da articulação. O tornozelo é a região mais frequentemente atingida, mas outras articulações, como joelhos, punhos e dedos, também estão suscetíveis. No esporte, a probabilidade aumenta, já que mudanças rápidas de direção, quedas ou aterrissagens mal executadas representam fatores de risco comuns. Além disso, pisos irregulares ou calçados inadequados no dia a dia podem favorecer o surgimento da lesão, que causa dor, inchaço e limitações funcionais de intensidade variável conforme a gravidade.

Graus de entorse: sintomas e tempo de recuperação

As entorses podem ser classificadas em três graus, de acordo com a intensidade da lesão. No grau I, ocorre apenas o estiramento do ligamento, com dor e inchaço discretos, geralmente com recuperação rápida. Já no grau II, há uma ruptura parcial das fibras, causando dor mais intensa, edema evidente e certo grau de instabilidade, exigindo semanas de tratamento. No grau III, a ruptura é completa, com instabilidade marcante, incapacidade funcional imediata e maior tempo de afastamento, que pode chegar a meses. O tempo total de recuperação depende não só da gravidade da entorse, mas também da adesão ao tratamento fisioterapêutico, fundamental para garantir cicatrização adequada e retorno seguro às atividades.

As consequências de ignorar a lesão

Quando uma entorse não é tratada corretamente com fisioterapia, aumentam os riscos de complicações que vão além do desconforto inicial. A articulação pode ficar instável, dificultando a firmeza nos movimentos, além de ocorrer perda de propriocepção, que compromete o equilíbrio e a resposta rápida do corpo. Também há chance de limitação da mobilidade e desenvolvimento de artrose precoce. No médio prazo, o quadro costuma evoluir para recidivas, ou seja, o paciente volta a sofrer novas torções em situações simples do dia a dia.

Por que “esperar passar” não é suficiente

Perigos da imobilização prolongada

O repouso absoluto após uma entorse pode até aliviar a dor nos primeiros dias, mas quando mantido por tempo excessivo traz mais prejuízos do que benefícios. A imobilização prolongada favorece a atrofia muscular, enfraquecendo os grupos responsáveis pela estabilidade da articulação. Além disso, aumenta a rigidez articular, dificultando a recuperação da mobilidade normal, e atrasa o processo de cicatrização organizada dos tecidos, deixando-os mais vulneráveis a novas lesões. Por isso, o ideal é adotar a chamada carga ótima e progressiva, que consiste em estimular a articulação com movimentos e exercícios adequados à fase de recuperação. Esse cuidado respeita a intensidade da dor, o grau de edema e a etapa biológica da lesão, favorecendo reabilitação segura.

Recidiva e instabilidade sem reabilitação eficaz

Quando uma entorse não é tratada com fisioterapia adequada, a articulação permanece vulnerável a novos episódios de lesão. Isso acontece porque a ausência de exercícios específicos mantém déficits neuromusculares e proprioceptivos, ou seja, o corpo perde parte da capacidade de controlar e reagir de forma rápida aos movimentos inesperados. Essa falha no sistema de proteção natural aumenta a probabilidade de instabilidade dinâmica em situações comuns, como correr, saltar, mudar de direção ou até caminhar em terreno irregular. Sem reabilitação eficaz, a chance de recidiva é muito maior, e o paciente entra em um ciclo de entorses repetidas que comprometem o desempenho esportivo, a segurança nas atividades diárias e a saúde articular a longo prazo.

A importância da reabilitação ativa e precoce

Iniciar a reabilitação funcional logo após uma entorse é essencial para evitar complicações e acelerar o processo de cura. Quanto mais cedo o tratamento adequado começa, maiores são as chances de reduzir dor, controlar o inchaço e recuperar a estabilidade da articulação em menos tempo. Esse cuidado também diminui o período de afastamento das atividades diárias ou esportivas, evitando que a lesão se torne recorrente. O trabalho fisioterapêutico não deve focar apenas em aliviar os sintomas imediatos, mas também em devolver mobilidade, força e controle motor. Dessa forma, o paciente readquire confiança nos movimentos, retoma suas funções com segurança e reduz o risco de novas entorses, alcançando uma recuperação completa e duradoura.

Protocolo moderno: P.O.L.I.C.E. em vez de R.I.C.E.

Do tradicional R.I.C.E. ao inovador P.O.L.I.C.E.

Durante anos, o cuidado agudo seguiu o R.I.C.E. (Repouso, Gelo, Compressão, Elevação). Hoje, recomenda-se o P.O.L.I.C.E.Protection, Optimal Loading, Ice, Compression, Elevation. A diferença central é a ênfase em carga ótima e precoce, respeitando a dor, para orientar a cicatrização e evitar perdas funcionais.

Quando e como iniciar carga funcional

Com orientação profissional, movimentos leves e exercícios de fisioterapia para entorse são introduzidos assim que possível: mobilidade sem dor, ativações isométricas, marcha assistida e, aos poucos, exercícios de cadeia cinética fechada. A progressão é guiada por critérios clínicos (dor, edema, amplitude, força, controle).

Resultados da reabilitação funcional versus repouso absoluto

Comparado ao repouso, programas de recuperação após entorse reduzem tempo para caminhar sem dor, melhoram força e diminuem recidivas. O paciente ganha velocidade de retorno às atividades e, principalmente, estabilidade a longo prazo.

Fisioterapia ortopédica: recursos e técnicas essenciais

Exercícios de amplitude, fortalecimento e propriocepção

A base do tratamento pós-entorse inclui mobilizações suaves (para restaurar amplitude), fortalecimento de fibulares, tibial posterior e glúteos (para alinhar o membro), e propriocepção (para reeducar ajustes posturais rápidos). A sequência típica evolui de isometria e exercícios de baixo impacto para pliometria e tarefas que simulam demandas da vida real.

Terapias complementares: manual e eletroterapia

Mobilização articular, liberação miofascial e bandagens funcionais auxiliam no controle da dor e no ganho de mobilidade. Recursos eletroterapêuticos e crioterapia podem ser utilizados para analgesia e modulação inflamatória, sempre como complemento à reabilitação funcional de entorses.

Tratamentos avançados: ondas de choque e fisioterapia domiciliar

A terapia por ondas de choque é um recurso moderno para quadros crônicos, aderências e tendinopatias associadas, favorecendo reparo tecidual e alívio de dor. A fisioterapia domiciliar mantém adesão e personaliza o cuidado — essencial para pacientes com agenda restrita ou mobilidade reduzida. Na página do blog da DDC, você encontra conteúdos educativos que complementam sua jornada de reabilitação.

Conclusão: não espere passar — trate com método e critério

Reabilitação pós-entorses: por que não basta esperar passar? Porque repouso isolado raramente resolve a causa do problema. Se você sofreu uma entorse — recente ou recorrente — e quer um tratamento pós-entorse eficiente, conte com a DDC Fisioterapia. Agende sua avaliação e retome sua rotina com segurança.

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